Linguagem – 1) O uso da palavra articulada ou escrita como meio de expressão e de comunicação entre pessoas. 2) O vocabulário específico de uma ciência ou arte. 3) Tudo quanto serve para expressar ideias, sentimentos, modos de comportamento e que exclui a linguagem. 4) A faculdade humana da fala. (Adaptado do Dicionário Aurélio da Língua Portuguesa)
Linguagem – deriva da palavra língua. Século XIV. Lenguage (século XIII). Do provençal lenguatge. Língua - órgão muscular situado na boca; sistema de comunicação verbal, idioma. No século XIII, lengua. Do latim lingua. (Adaptado do Dicionário Etimológico da Língua Portuguesa)
Lingua – língua, membro do corpo animal. Órgão da palavra, uso da palavra, linguagem. (Adaptado do Dicionário Latino-Português)
Linguagem – Locução, fala, expressão, palavra, frase, discurso, língua, idioma, língua-mãe, língua materna, vernáculo, portuguesismo, lusitanismo, língua de Camões, Atenas. Comportamento, cultura, ética, relacionamento [em humanidade]. Representação, denotação, referência, simbolização, ícone, semiótica, metáfora [em indicação]. Gênero, roupagem, forma, modo de se exprimir, escolha de vocábulos, poder literário [em estilo]. Língua – sabor, paladar [em gosto]. Ator, exegeta, comentador, orador, mestre, porta-voz, guia, Édipo, mentor, oráculo [em intérprete]. (Adaptado do Dicionário Analógico da Língua Portuguesa)
Atenas – cidade preferida da deusa Atena, que além de inspirar a bravura nos heróis, favorecia as manifestações de inteligência. Era considerada no mundo grego a deusa protetora das atividades filosóficas em particular e literárias em geral, a ponto de suplantar as Musas nesse âmbito. Seu animal predileto era a coruja, símbolo de Atena. A deusa romana Minerva identificava-se com Atena. Édipo – Quando chegou a Tebas, encontrou a cidade alarmada com um monstro chamado Esfinge. O monstro, com a cabeça de mulher e o corpo de leoa, propunha enigmas aos tebanos e os devorava porque eles não os decifravam. Creonte, rei de Tebas, prometeu o trono da cidade como recompensa a quem decifrasse os enigmas. Édipo os decifrou e o monstro morreu. Creonte entregou o trono a Édipo. O primeiro enigma era: “Quem é dotado de voz, marcha primeiro com quatro pés, depois com dois e finalmente com três?” Édipo disse que era a criatura humana, que na infância engatinha, depois caminha e, na velhice, recorre a um bastão além das duas pernas. O segundo enigma era: “Existem duas irmãs; a primeira engendra a segunda, que por seu turno engendra a primeira. Quem são elas?” Édipo respondeu: “A claridade do dia e a escuridão da noite”.(Adaptado do Dicionário de Mitologia Grega e Romana)
Linguagem – Em tudo o que exprime, mas também no que não exprime, a linguagem está impregnada de valores simbólicos: imagens, ideias, emoções, sonoridades, grafismos. A linguagem é o meio de comunicação entre os homens, mas é também, pela prece, pela invocação, o meio de comunicação do ser com a divindade. Como o símbolo do Verbo, do Logos, é o instrumento da inteligência, da atividade ou da vontade divina da criação. É ao mesmo tempo o símbolo da revelação primordial. A linguagem é também o símbolo do ser inteligente: indivíduo, cidade, etnia, nação. A linguagem compreendida no sentido de idioma é um dos componentes de uma estrutura mental e social. É uma realidade profunda a que existe na relação língua-ser. Evoluem juntos e ecoam juntos todos os acontecimentos de uma história em comum: a língua é a alma de uma cultura. A língua traduz uma unidade do ser, é um fator de coesão. Uma sociedade se desagrega quando abandona sua língua. A individualização progride com o domínio de uma linguagem. A linguagem detém uma carga de energia que provém de todo o ser e visa ao ser por inteiro. A força do símbolo impregna dessa energia os signos e os suscita. A linguagem permite que se participe da vida. Língua – É considerada uma chama. Possui a forma e a mobilidade desta. Destrói ou purifica. Enquanto instrumento da palavra, cria ou aniquila, seu poder é sem limites. É também comparada à haste horizontal de uma balança: ela julga. Coruja – Ave noturna, a coruja não consegue suportar a luz do sol. É o símbolo do conhecimento racional – percepção da luz (lunar) por reflexo – em oposição ao conhecimento intuitivo – percepção direta da luz (solar). É atributo dos adivinhos: simboliza seu dom de clarividência, mas através dos signos por eles interpretados. Esfinge – Os traços e a posição solidamente agachada da esfinge egípcia expressariam a serenidade de uma certeza. A esfinge de Tebas seria, no entanto, o símbolo da devassidão e da dominação perversa. Tem asas, mas não voa. Ao invés de exprimir uma certeza – embora misteriosa – como a esfinge do Egito, a grega designava vaidade tirânica e destrutiva. No curso de sua evolução no imaginário, a esfinge veio a simbolizar o inelutável. A palavra esfinge faz pensar em enigma. No caso do de Édipo, um enigma opressor. Na realidade, a esfinge se apresenta no início de um destino, que é, ao mesmo tempo, mistério e necessidade. (Adaptado do Dicionário de Símbolos)
Linguagem para eles:
Pound